Comércio fechado e distanciamento social. Menos pessoas na rua devido as restrições de aglomeração. Trabalhadores que perderam seu emprego e hoje precisam encontrar alternativas para sobreviver financeiramente.

Tudo que citamos acima são consequências da pandemia do novo Corona Vírus – e uma das armas para se manter economicamente mesmo com as severas diretrizes de prevenção é a Internet.

Ou, melhor dizendo, vender na Internet.

Essa mudança de rotina nos incentiva a empreender pela Internet. Quer você tenha ou não um e-commerce, adaptar-se aos novos tempos se faz necessário não apenas para vender mais, e sim para manter-se relevante em seu segmento de atuação.

De acordo com o diretor de vendas e soluções para o comércio da Visa do Brasil, Ricardo Yuanaga, o que imaginava-se acontecer daqui alguns anos está acontecendo agora, mesmo que contra nossa vontade.

Cientes de que mudanças bruscas como essas podem ser desafiadores, falaremos hoje sobre como vender na Internet durante a pandemia.

50 semanas em 5

A gerente de e-commerce do Magazine Luiza, Marina Castriota, explica que até mesmo algumas categorias que eram tidas como “as últimas a migrarem para o virtual”, como supermercados e lojas destino para consumidores maduros, já notam as mudanças de comportamento.

No começo de 2020, antes da pandemia, o e-commerce representava de 4 a 5% das vendas do varejo. Durante a pandemia, cresceu entre 10 e 11% – é, literalmente, uma evolução de cinquenta semanas em cinco. Trata-se de um habito do consumidor que, mesmo após o relaxamento das medidas de isolamento, dificilmente mudará.

Logo, é necessário deixar de separar as vendas entre “lojas físicas” e “lojas virtuais”. Precisamos começar a falar apenas como “venda”, apostando no multicanal.

É evidente que, quem já tinha uma forte presença na Internet, já está preparado para encarar os novos tempos. Mas… E quem ainda não vende pela Internet? Como será que se deve proceder com essas mudanças a fim de adaptar-se?

Continue conosco para descobrir!

Tudo depende do capital disponível

A verdade é: se você consegue contratar uma empresa para auxiliar na implantação de sua loja para o ambiente virtual, terá uma vantagem. Tratam-se de profissionais especializados não só no projeto de seu e-commerce, como no planejamento de sua presença na web e o trabalho constante de sua relevância para o mercado, destacando-o diante da concorrência.

Infelizmente, essa não é a realidade de todos. Sabemos, inclusive, que investimentos como esse são exceções, as vezes pela falta de capital, ou então pela falta de visão nos resultados que podem ser obtidos através de uma consultoria profissional.

De qualquer maneira, daremos abaixo algumas dicas de como dar os primeiros passos para vender na Internet.

Crie um bom projeto de marca

Sua empresa migrará para o online da mesma forma que atua nas lojas físicas? Haverá algum tipo de mudança visando atingir uma demografia maior? Afinal, as restrições geográficas de uma loja física não existem na Internet; você pode vender para o mundo inteiro.

Você criará um site ou apostará em perfis nas redes sociais? Quais serão seus meios de contato? A equipe atual dará conta da nova demanda? Será necessário algum treinamento para manter a qualidade do atendimento?

Você integrará fretes para que os clientes recebam os produtos em suas residências? Contratará uma equipe de logística para as entregas ou utilizará de terceiros, como transportadoras ou os serviços dos Correios?

Disponibilizará outras formas de pagamento, como boleto, cartão de crédito/débito ou transferências bancárias? Utilizará os serviços de seu banco ou contratará uma empresa especializada nessas transações?

Sim, são muitas perguntas… Mas não se pode pensar em vender na Internet sem ter as respostas para elas.

Use e abuse das redes sociais

Em 2020, o Whatsapp passou a marca de mais de dois bilhões de usuários em todo o mundo. No Instagram, são mais de setenta milhões de usuários apenas no Brasil, frente a cento e vinte milhões que acessam o Facebook no país. E estamos citando apenas as principais redes…

Fato é que usar as redes sociais para vender é imprescindível. Mesmo que não consiga vender diretamente através delas, posicionar-se bem no Facebook ou no Whatsapp fará com que sua loja seja notada e, com isso, basta proceder com as vendas pelos canais que possuir.

O contato pelo whatsapp é muito importante; cada vez mais, o mensageiro é utilizado para registrar pedidos, confirmar informações importantes do cliente, do produto ou do serviço e até como uma ferramenta de atendimento num eventual pós-venda.

A promoção através das demais redes sociais, por sua vez, pode cativar o cliente num momento de lazer e recreação, onde ele estará mais suscetível para se interessar por algum produto ou serviço ofertado. Lembre-se que boa parte do processo da compra relaciona-se com a emoção.

Considere Marketplaces

Talvez, investir num site próprio não seja tão fácil… Sendo assim, considere a possibilidade de usar marketplaces para vender na Internet.

Tratam-se de plataformas que podem abrigar diversas lojas menores e que oferecem seus meios próprios de entrega e pagamento, além de atribuir confiabilidade a parceiros que poderiam batalhar por anos para conquistar um nível equitativo de credibilidade para com o grande público.

Lembre-se, porém, que essas facilidades trazem consigo um preço: seja aluguel ou porcentagem pelas vendas, seu lucro será diretamente impactado pelas taxas cobradas pelo marketplace. Logo, seria interessante enxerga-lo como “um parceiro que me permitirá vender na Internet mais rapidamente”. Pense num futuro projeto para site próprio nesse meio tempo.

Seja qual for sua realidade, vender na Internet não é mais um diferencial; é praticamente uma exigência para manter uma boa receita em tempos de pandemia.

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